Para quem você ligaria se matasse alguém?
Sim, estamos passando o chapéu! E nem adianta fingir que não viu, nem se fazer de doido não. Esse é um espetáculo sobre a AMIZADE, imagina como pegaria mal para você não nos ajudar agora que estamos mais necessitados?
Brincadeiras a parte, a gente pensou em fugir daqueles formatos de campanha chatos pra &*%#@^ (e super manjados). Aqui, basicamente, o que estamos pedindo é que você compre o seu ingresso adiantado, para nos ajudar a montar o espetáculo! (Sim, o seu, o da sua mulher, mamãe, papai, do papagaio, do cachorro…kkkkkkk).
Vai funcionar assim, ó:
A ideia de confiança numa amizade verdadeira já se impõe na provocação da pergunta que dá título ao espetáculo. Nesse momento de retomada dos palcos após a tragédia sanitária que se abateu sobre nós, acreditamos no poder do humor e do afeto como possibilidades de reconstrução da sociedade.
A intolerância e a falta de empatia se tornaram mais evidentes e absurdas, o espetáculo mostra de forma leve, popular e divertida a relação de uma amizade que sobreviveu ao tempo. Além de engraçada, nossa história também se propõe a seguinte questão: “Nós não fomos ensinados a amar de verdade, como lidar com isso?”
Com uma linguagem sofisticada, debochada, delicada e, sobretudo, teatral. O espetáculo apresenta os clichês sobre amizade e os conflitos de dois amigos que se conhecem desde sempre e chegam juntos à velhice. O amor desengonçado, mas verdadeiro, entre esses dois amigos, é o fio condutor da nossa história.
Jerry Lewis e Dean Martin, Abbott e Costello, Shaw e Lee, Larry e Hardy, os nossos Oscarito e Grande Otelo, só para citar alguns, formaram duplas de humor que até hoje são referência para os apaixonados pela boa comédia. Da mesma forma, cada um desses pares, participou com extremo sucesso de teatros de variedades, encantando e inspirando plateias pelo mundo afora. Com divertidos números musicais, esquetes de situação, monólogos cômicos e muita cara de pau, esses atores levaram milhares de pessoas ao teatro e ao cinema.
Em comemoração aos seus vinte e cinco anos de carreira, os atores Anderson Cunha e Ricardo Gonçalves decidiram se juntar para buscar sua versão contemporânea dessas duplas de humor. Mesclando drama e comédia, com uma linguagem ágil, contemporânea e até “Non Sense”, a história de dois amigos vai se revelando ao público. Questões importantes como machismo e empatia são enfocadas com humor. Temas como amor próprio, espiritualidade e morte são abordados de forma leve e respeitosa mesmo quando criticados. Mostrar fragmentos de amizades que vivem mergulhadas em seus clichês e a história desses dois amigos é o foco principal. O humor ácido do espetáculo vem do olhar debochado dos narradores e do desencaixe dos amigos com relação ao seu modo de amar, a realidade prática da vida e de como eles lidam de forma inusitada com seus problemas.
ANDERSON CUNHA é ator, diretor e autor/roteirista com mais de 20 anos de carreira. É bacharel em comunicação social pela UGF.
Adaptou, dirigiu e atuou no espetáculo “Sonho de uma noite de São João” com a supervisão do Paulo Betti. Assumiu a direção de José Wilker no espetáculo “O Comediante” com Ary Fontoura. Criou o personagem “Missionário da Arte” e escreveu e co-dirigiu o seu solo “O Rei da Glória”. Foi, por um ano, coordenador do Ciclo de leituras da Casa da Gávea. Foi idealizador e protagonista do espetáculo “Sucesso” de Leandro Muniz.
É roteirista da próxima temporada do programa “Os suburbanos” no nova formato “Partiu subúrbio” do Rodrigo Sant’Anna, no multishow.
Fez a oficina de “Novos autores de humor” da rede Globo em 2018. Escreveu junto com o Maurício Rizzo três shows pra Ipiranga. Em 2019 com a apresentação de Marcelo Adnet, em 2020 com a apresentação de Rodrigo Santa’Ana, Fernando Caruso e Thati Lopes e em 2021 com Fernando Caruso e Mariana Cabral.
Participou de dezenas de espetáculos dos mais variados com renomados autores contemporâneos e, também, clássicos como Lorca, Nelson Rodrigues, Gil Vicente e Shakespeare. Já trabalhou com diretores como Paulo Betti, Cristina Pereira, Antônio Gasssi, Bruce Gomlewsky, Benvindo Sequeira, Henrique Tavares, Márcio Trigo, Daniel Dias da Silva e outros. Fez dezenas de participações em novelas e séries.
RICARDO GONÇALVES é ator, nascido no subúrbio carioca, 45 anos, 1,80m, 75kg.
Começou sua experiencia em 1997 no teatro, no curso livre do Teatro Arthur Azevedo em Campo Grande RJ ministrado pelo grande diretor, Mário de Oliveira.
Frequentou o curso de profissionalizante de teatro da CAL, mas se formou na Escola de teatro Martins Pena e 2005.
Participou de mais de 30 espetáculos teatrais, tais como: OS SAPOS, VEM BUSCAR ME QUE AINDA SOU TEU, A GAIVOTA, ROMANCEIRO POPULAR, UMA JANELA EM COPACABANA, A INCRIVEL HISTORIA DO CACHORRO MORTO, WAR… Nessa ultima foi indicado como melhor ator.
No audiovisual trabalhou em diversas produções, tais como: MALHAÇÃO, OS DIAS ERAM ASSIM, OS OUTROS, CILADA.COM, DESMUNDO, LIBERDADE, LIBERDADE, JESUS, O FILHO DO HOMEM,
AS FIVE, NOS TEMPOS DO IMPERADOR…
Foi diretor do teatro do centro cultural da Light por 8 anos.
Realizou vários trabalhos como dublador.
Atualmente gravando a série CENAS DE UM CRIME, como PM Araujo, para a Paramount, com produção da Zola Filmes.
Em 2022 completou 25 anos de carreira.